Então, estamos aqui no tempo.
Estamos aqui na singularidade.
Então, estamos aqui no tempo.
Estamos aqui na singularidade.
Onde buscamos uma origem, algum sentido de pertencimento.
Imagine:
não precisamos mais da violência para construir uma imagem do nosso amor.
Somos exatamente o que fizemos de nós,
como desejamos, conforme a vontade de nossos corações.
Em contraste com a suposta inescapabilidade do colonial, somos algo diferente:
na experiência de nossa sobrevivência, há uma ginga, um andar, um sotaque, uma frase desarmônica do avesso, um chapéu inclinado diagonalmente na cabeça, um coro perpétuo em qualquer acorde maior, uma procissão com flores e folhas secas por qualquer estrada menor, a vida de terra e água transmutada na energia de um (des)acordo de beira de estrada…
Esse é o lugar onde o amor se manifesta.
A possibilidade que permanece — um coração que não para de amar, um vislumbre de algo belo mesmo em meio ao luto e à morte — nos impulsionando para a frente.
Essa é uma rebelião, uma orquestra em direção ao prazer imensurável.
Uma batida interminável. Ela está aqui agora.
E depois também. Infinitamente enrolada em si mesma.